Poema 67

“Canção do adeus”

Você sempre abriu a porta para mim,
Mesmo quando a chave sumiu,
Você me recebeu ali,
Quando eu não quis te ouvir…
Você apenas sorriu,
Um dia eu ouvi Deus dizer que você partiu…mesmo assim,
Egoísta eu te quis pra mim…
Quantos Maios precisamos?
Quantos “primeiro de Janeiro”?
Até quando viveremos?
Porque insistimos em fingir que nosso amor não é verdadeiro?
Não sou mais filho,
Apenas uma manhã fria,
Em cada lágrima se revela o estrangeiro,
Pai me perdoe, não fui perfeito,
Em todos os seus dias só pude ser eu mesmo,
Guardo o seu último ensinamento…
Amar a todos como se nunca houvessem erros.

M.J. para Marcelo Pai (28/05/2017) 064

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