Poema 57

“Ilhado na encruzilhada”

Fingi por todo o tempo que estive contigo ali,
Mas na verdade a mentira era a dúvida que afirmava o quão inútil era fazer algo…
Enquanto o seu ego não despertava,
E eu quis uma resposta errada, atravessada,
Parecida com uma espada afiada,
Levem o meu amor sem piedade,
Qual é a piada?
Também quero dar risadas…
Já deitei na encruzilhada,
Passei do tempo de não fazer mais nada,
Será que com o tempo o sentido vem?
Fingir pode nos fazer ver?
Uma mão mirrada nos confunde mais que redes artificiais,
Um poeta sem caderno continua, a vida é dura…
Ele compõe com o olhar, ou será com o seu silêncio?
Sua missão só precisa do coração,
Pode emprestar o seu?
Também deseja ter um pouco de paz?
Só sentir dor para trazer a luz,
Ele entendeu.
O que não me inspira eu transpiro,
Não existem freios para um homem que deseja a evolução,
Me derrubem hoje e amanhã outros continuarão.

MJ (22/01/2018) 054

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